segunda-feira, 31 de março de 2008

A nova face humana do Sócrates

Admirem-se! Espantem-se! Novidade! De cair pró lado! O Sócrates resolveu assumir a sua face humana! Sim, é verdade: a metamorfose ocorreu quando foi assinar contratos com associações sociais do Distrito de Viseu. E, se duvidam, leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente sobre esta espantosa transmutação.

Aproveito aqui - ó regozijo anarquista! - para deixar algumas "pérolas cor-de-rosa" da mudança de face do Sócrates.
  • Naquela ocasião que referi acima, o Sócrates assumiu uma governação de "face humana" depois de três anos que apelidou de "muito difíceis", em que teve de "disfarçar estados de alma".
  • E acrescentou: "Um político tem o dever de disfarçar os seus estados de alma e apresentar boa cara e ânimo".
  • Também disse que "nestes três anos tão difíceis não deixámos nunca de dar atenção às políticas sociais".
  • Entre tantos outros elogios à governação "cor-de-rosa"...
É de rebentar a rir! De morrer às gargalhadas! E, ainda por cima, o Sócrates toma-se muito a sério, o Mentiroso. Acho que se tornou anedótico com estas bujardas. Se o espectáculo não fosse tão triste...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Por um punhado de amêndoas


Não, não me esqueci das minhas lutas anarquistas. Tive apenas que fazer uma pausa, de tal forma anda irrespirável a atmosfera política deste país. Até dá para perguntar se vale a pena fazer um esforço por "postar" o que quer que seja anti-poder. De tal forma estes políticos que nos couberam em triste sorte se arreigaram aos confortáveis cadeirões do Estado...

O Sócrates, um destes políticos a que me refiro, e que é, nada mais nada menos, do que o marajá desta república de bananas, face a tanta contestação social a que tem assistido nos últimos tempos, decidiu abrir mão de algumas migalhitas para o povo, não vá lá perder as eleições que aí se avizinham. Ele foram os professores, a CGTP, o povo na rua a defender a sua Saúde local, que teve que ceder, paciência... Não é que lhe apetecesse nada, mas o voto a tal obriga.

O mais caricato destas suas "cedências" está na generosa tolerância de ponto que resolveu, qual magnânimo monarca, conceder aos seus Funcionários da Função Pública, nesta Quinta-feira de Páscoa. Afinal, não é tão difícil assim ceder: basta dar ao povo umas quantas amêndoas amargas e este, infinitamente agradecido a tão alta figura do Estado, não fará mais do que o óbvio. Votar nele, pois então?!