segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ali, ali, viram?



Dado o Estado a que isto chegou, citando Salgueiro Maia, resolvi vir para a Serra da Estrela, organizar uma pequena célula de resistência. Aqui vos deixo algumas imagens amadorísticas, ilustrativas do que o nosso pequeno grupo anda a fazer, aqui nas montanhas. Há um homem de barbas que tem a mania de se pôr em frente das câmaras e dos grupos, mas o tipo é um chato, com a mania de que é chefe (ele há cada um). Também dizem que é parecido com uma estrela muito na berra, mas não passa de um chato!

Lamento a dobragem em árabe, mas foi o melhor que consegui para não sermos apanhados pelo novo secretário-geral da segurança, muito amigo lá das patuscadas do Sócrates, onde todos fumam como uns cavalos...

Eu estou ali, ali, viram?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Casamentos Gay? Sim, claro!


Casamentos Gay? Sim, claro!

O novo líder da Juventude Socialista (não confundir com a outra, a nacional-socialista), o Duarte Cordeiro, afirmou no domingo passado que o casamento homossexual "é uma imposição do princípio de igualdade". Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt, para que possam ter uma ideia mais abrangente sobre este tema.

Reconheço que a questão é polémica, levanta um vastíssimo leque de opiniões e de exaltadas condenações inquisitoriais, desde as éticas às religiosas, passando pelos traumas de uma sociedade que não se reconhece numa minoria que teima em fazer valer os seus direitos. A opção afectiva, a sexualidade de cada um, não deveria ser posta em causa numa sociedade adulta e democrática. Como anarquista, defendo o direito das minorias sociais a praticar os seus princípios integralmente, desde que não colidam com os igualmente respeitáveis direitos da maioria. Pensemos nas minorias étnicas, como os ciganos, por exemplo, e no direito que lhes assiste de viverem de acordo com as suas tradições.

Seria interessante ver o nosso país, mais uma vez, liderar uma nova revolução mental. Os descobrimentos portugueses dos séculos XV e XVI, que orgulhosamente concretizámos, abriram as mentalidades de uma Europa que só reconhecia, até esse momento, a validade dos seus princípios medievais. Lancemos um novo desafio a este cinzento terceiro milénio: a concretização do sonho de alguns cidadãos e cidadãs, ainda que em minoria. A Grande Revolução Anarquista assim o exige!