sábado, 30 de agosto de 2008

Mais autoritarismo ainda

Como anarquista, luto contra o poder instituído e contra o Estado, tendo em vista construir uma sociedade mais livre e democrática. Desta forma, não tenho hesitado em denunciar todas as artimanhas usadas pelo governo e diferentes órgãos de soberania, partidos políticos incluídos, no sentido de impedir a construção dessa sociedade por que anseio. O anarquismo bombista já teve a sua época. O anarquismo moderno, tal como o entendo, utiliza as armas dos conceitos e das ideias para fazer valer os seus pontos de vista. Esta é a minha forma de luta.

Vem esta introdução a propósito do facto de o Portas ter defendido ontem o recrutamento especial de 4000 efectivos para a GNR e PSP, a instalação de videovigilância nos “bairros problemáticos” e o cumprimento integral de penas nos crimes “mais graves” como formas de combater a criminalidade violenta. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt, para que possam ter uma ideia mais completa do contexto em que estas afirmações foram produzidas.

Finalmente, uma direita assumida! Porque o PSD tem andado, nesta matéria da criminalidade violenta, muito brando para com este governo de bloco central que, no fundo, gostaria de ser. Ora, o governo socialista não tem andado com meias-medidas no que diz respeito à segurança interna, reforçando o papel do Executivo em matérias que deveriam pertencer ao Judicial, como é já do conhecimento geral. E então, não é que vem a direita, ainda, exigir mais autoritarismo de um Estado que já dispõe dele em abundância? Esta manobra da direita mais não fará do que permitir ao Sócrates dizer o quão democráticos os socialistas são, afinal.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Acabou Este Verão

Com a aproximação do mau tempo, com o fim das férias, voltam os políticos aos seus lugares. Voltam os anarquistas, os comunistas, os socialistas, os ambientalistas, os bloquistas, os istas, os direitistas, os extremo-esquerdistas, os extremo-direitistas, todos, todos!

As férias chegaram ao fim, a brincadeira acabou. Começa outra brincadeira, mas muito mais "séria". Será que queremos participar nela? A questão nem se põe, porque temos mesmo que participar!

Caso contrário, levam-nos os brinquedos do Verão, os sonhos, a liberdade! Eu, por exemplo, ainda quero outras férias em liberdade... Eu, que nem as gozei, tal como a maioria, que nem férias teve!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

De regresso ferozmente neoliberal

Nas palavras do Francisco Louçã, "o primeiro-ministro voltou de férias e escolheu, no primeiro dia do último ano do seu mandato, falar de desemprego e prometeu que agora sim, o seu governo quer resolver o problema, está empenhado, até tem uma solução". Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt, para mais pormenores. E então, pergunto eu, que solução é que o Sócrates inventou desta vez para resolver este tão grave problema do desemprego?

O Sócrates foi apresentar o grande projecto da PT, um enorme"call-center" localizado em Santo Tirso, que irá criar 1200 novos postos de trabalho. Só que estes novos trabalhadores serão submetidos ao tristemente conhecido sistema de trabalho precário. Os contratos serão celebrados por uma empresa de trabalho precário da própria PT, que contrata o trabalhador por um prazo certo, sem garantias de carreira.

Já que temos um "governo", seria importante que este governasse de acordo com o que seria lógico esperar dele: a imposição ao mercado de regras. Pelo contrário, aquilo a que continuamos a assistir é a um pacto Estado-empresas, no qual o factor trabalhador ou o factor cidadão foram deliberadamente excluídos. No seu regresso de férias, o Sócrates e o seu governo vêm mais ferozmente neoliberais do que nunca.

sábado, 16 de agosto de 2008

Vamos todos assaltar bancos!

O deputado do CDS-PP, o Nuno Magalhães, questionou o ministro da Administração Interna, o Rui Pereira, sobre o "surto de assaltos" a bancos no primeiro no primeiro trimestre do ano, exigindo medidas para a segurança dos cidadãos. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt, para um melhor conhecimento destes factos que refiro.

Como anarquista, pontuo a minha acção pelo combate ao poder e ao Estado, até à sua completa extinção. Para que possamos - finalmente! - viver numa sociedade livre e democrática, criada pelos e para os cidadãos. É por este motivo que aplaudo de pé e veementemente as recentes acções de verdadeira e assumida banditagem contra os bancos, a que recentemente temos assistido. Digo-vos: estes ladrões são dignos do nosso aplauso e homenagem.

Do que estamos a precisar não é de mais polícias para defender estes bancos opulentos que se instalaram no seio da nossa sociedade, parasitando-a e sugando-lhe o sangue, mas de menos bancos oportunistas, que nos roubam as parcas economias e vão colocá-las offshore, para as investir lá fora. E este país fica a ver navios. Toca mas é de comprar Berettas 92, como a da foto, e irmos todos assaltar bancos!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

LIVRE!

Durante 6 anos, este desprezível ser da foto ao lado semeou a guerra, a morte, a destruição, por todo o nosso planeta. Entre 1939 e 1945 (corrijam-me se estou errado, por favor), deu início àquela que ficou conhecida como a Segunda Guerra Mundial.

No seu próprio país e nos países que selvaticamente conquistou pela força das armas implantou um regime político que ninguém jamais esquecerá, pela sua desumanidade e crueldade.

Venho aqui, com dor, lembrar este triste episódio da História da Humanidade. Como anarquista, porque luto contra o poder e o Estado, mas sobretudo como cidadão livre e democrático de um mundo que se afunda no desrespeito por um dos valores e direitos inalienáveis do Ser Humano. O valor e o direito de ser

LIVRE!