O capitalismo neoliberal já começou a apresentar brechas internas muito profundas, com esta recente crise global do sistema financeiro. No início, os governos tentaram minimizar a situação, mas cedo se deram conta de que o descalabro iria avançar muito depressa. Há que ter em conta que o sistema político e todas as mordomias a ele associado depende visceralmente do sistema económico. Por muito que os neoliberais economicistas defendam a teoria de que o Estado não deve - de forma nenhuma! - intervir no natural funcionamento de economia, viu-se agora quão errado eles estavam. Em desespero, os governos neoliberais começaram a interferir na esfera do económico, contradizendo os princípios por que se têm regido. Até o Sócrates alinhou com os grandes.
Como anarquista, a minha linha de acção é o combate ao poder e ao Estado, denunciando os seus erros e falácias e, em última análise, procurando demonstrar a sua inutilidade para a felicidade dos povos, para a plena realização de uma sociedade construída de e pelos cidadãos. Este desmoronar súbito e quase sem aviso do sistema financeiro capitalista pode e deve construir uma esperança para os povos de que nada permanece imutável e de que a Liberdade e a Democracia ainda estão ao alcance do povo.
Como anarquista, a minha linha de acção é o combate ao poder e ao Estado, denunciando os seus erros e falácias e, em última análise, procurando demonstrar a sua inutilidade para a felicidade dos povos, para a plena realização de uma sociedade construída de e pelos cidadãos. Este desmoronar súbito e quase sem aviso do sistema financeiro capitalista pode e deve construir uma esperança para os povos de que nada permanece imutável e de que a Liberdade e a Democracia ainda estão ao alcance do povo.