Por inspiração dos meus amigos e companheiros de luta dos blogues que tive o prazer de visitar hoje, deixo aqui também a minha homenagem ao Zeca Afonso. Era eu miúdo quando se deu o 25 de Abril, a Revolução dos Cravos. Não estava em Lisboa nesse dia, mas em Luanda. E, lá, também a Revolução se deu. O fim do fascismo. Quando regressei a Lisboa, ainda em 1974, ouvia-se a música do Zeca por todo o lado, como um símbolo da Libertação.
E, como anarquista, é isto que o Zeca me faz recordar. O fascismo existiu! A longa noite obscurantista, da censura, das perseguições políticas, das prisões, da PIDE-DGS. Do colonialismo. Foram 48 anos de opressão e fecho deste país ao exterior. O ar era irrespirável e só falavam o poder e os seus esbirros.
Como anarquista, alerto para os perigos de qualquer tentativa de encobrimento de que este foi o regime que os capitães de Abril derrotaram para nos fazerem viver em democracia. Agora, pergunto também: que democracia? Não será certamente este regime que estamos a viver, agora, neste dia. O elitismo renasceu, o poder acordou para a sua face negra, autocrática. Vejam só o que o comunicado da Sedes disse sobre o clima que se criou recentemente no sistema político português. Sugiro que leiam este resumo que apresentei no meu site Contracorrente.
Será pela força da resistência dos cidadãos, do seu agrupamento em movimentos cívicos, do seu protesto audível, que esta nova forma de neo-fascismo neoliberal poderá, algum dia, ser travado. Viva o Zeca!
E, como anarquista, é isto que o Zeca me faz recordar. O fascismo existiu! A longa noite obscurantista, da censura, das perseguições políticas, das prisões, da PIDE-DGS. Do colonialismo. Foram 48 anos de opressão e fecho deste país ao exterior. O ar era irrespirável e só falavam o poder e os seus esbirros.
Como anarquista, alerto para os perigos de qualquer tentativa de encobrimento de que este foi o regime que os capitães de Abril derrotaram para nos fazerem viver em democracia. Agora, pergunto também: que democracia? Não será certamente este regime que estamos a viver, agora, neste dia. O elitismo renasceu, o poder acordou para a sua face negra, autocrática. Vejam só o que o comunicado da Sedes disse sobre o clima que se criou recentemente no sistema político português. Sugiro que leiam este resumo que apresentei no meu site Contracorrente.
Será pela força da resistência dos cidadãos, do seu agrupamento em movimentos cívicos, do seu protesto audível, que esta nova forma de neo-fascismo neoliberal poderá, algum dia, ser travado. Viva o Zeca!
A luta continua!