Como anarquista, tenho desde sempre defendido, para mim próprio, uma posição apartidária, para que não se julgue que estou ou não a defender subrepticiamente este ou aquele partido. Não gosto de nenhum deles, especialmente porque todos eles visam a conquista do poder e de um lugar no Estado (do qual já dispõem, inerente à sua própria condição de partido político). Ora, a minha causa anarquista, como os meus amigos e visitantes bem conhecem, é o combate ao poder e ao Estado.
Estes considerandos prévios têm a ver com o facto de o PCP ter apresentado na Assembleia da República sete projectos de resolução para combater a crise social em que temos vivido, todos eles chumbados com os votos contra do PS - claro! - e abstenções e votos contra dos restantes, sim, restantes partidos da direita. Para uma ideia mais concreta sobre as propostas em questão, sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt.
Estou plenamente convencido de que os comunistas do nosso século perderam aquele terrível hábito, muito característico deles, de comer criancinhas ao pequeno almoço. O que, naturalmente, os tornava hediondos perante o olhar de qualquer pessoa civilizada do século passado. Por outro lado, embora possam ainda sofrer de algumas maleitas herdadas da sua tendência estalinista do passado, que muito me repugna, são importantíssimos baluartes, nos dias tremendamente neoliberais que correm, da democracia e dos direitos sociais. Por exemplo, uma das propostas que apresentaram no Parlamento recomendava a adopção de medidas para limitar o preço dos bens essenciais. Mas quem?, quem?, num sistema político dominado pelas grandes empresas, se atreveria a tocar nos seus tão divinizados lucros?
Estes considerandos prévios têm a ver com o facto de o PCP ter apresentado na Assembleia da República sete projectos de resolução para combater a crise social em que temos vivido, todos eles chumbados com os votos contra do PS - claro! - e abstenções e votos contra dos restantes, sim, restantes partidos da direita. Para uma ideia mais concreta sobre as propostas em questão, sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente, retirada do jornal Publico.pt.
Estou plenamente convencido de que os comunistas do nosso século perderam aquele terrível hábito, muito característico deles, de comer criancinhas ao pequeno almoço. O que, naturalmente, os tornava hediondos perante o olhar de qualquer pessoa civilizada do século passado. Por outro lado, embora possam ainda sofrer de algumas maleitas herdadas da sua tendência estalinista do passado, que muito me repugna, são importantíssimos baluartes, nos dias tremendamente neoliberais que correm, da democracia e dos direitos sociais. Por exemplo, uma das propostas que apresentaram no Parlamento recomendava a adopção de medidas para limitar o preço dos bens essenciais. Mas quem?, quem?, num sistema político dominado pelas grandes empresas, se atreveria a tocar nos seus tão divinizados lucros?