Apesar de todas as manobras que o sistema neoliberal em que vivemos faz para nos alienar da realidade que nos rodeia, com a total conivência do poder, que o serve, será sempre difícil ignorar o mundo que nos rodeia. Não há telenovelas, jogos de futebol, promessas de "amanhãs cantantes" que distraiam o cidadão atento - e muito menos, o anarquista que me prezo de ser - do mundo capitalista desumanizado em que estamos forçados a viver. Forçados? Pergunto...
A União de Sindicatos do Porto (USP) deu início a uma iniciativa, denominada "Estafeta Contra a Precariedade", que se prolongará até dia 29, destinada a alertar contra a terrível propagação da praga dos vínculos laborais precários, que se alastra por todo o mundo empresarial neste país. De acordo com os dados apresentados por esta organização sindical, 1,7 dos 5,2 milhões de trabalhadores portugueses possuem vínculos precários, um número absolutamente alarmante em termos do país em que vivemos e do nosso número de habitantes. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente sobre esta questão.
Por outro lado, é de salientar que, para a USP, o Livro Branco das Relações Laborais, elaborado pelo nosso governo nacional-socialista, irá agravar as normas já previstas no Código de Trabalho, numa situação que "só serve para os patrões intensificarem a exploração dos trabalhadores, provocar a instabilidade nas suas vidas e aumentar os lucros do capital". Assino por baixo estas declarações, manifestando a minha total indignação sobre a forma como o poder está actualmente a pactuar com o sistema económico capitalista dos nossos dias. Não terá sido para isto que certamente foram eleitos.
A União de Sindicatos do Porto (USP) deu início a uma iniciativa, denominada "Estafeta Contra a Precariedade", que se prolongará até dia 29, destinada a alertar contra a terrível propagação da praga dos vínculos laborais precários, que se alastra por todo o mundo empresarial neste país. De acordo com os dados apresentados por esta organização sindical, 1,7 dos 5,2 milhões de trabalhadores portugueses possuem vínculos precários, um número absolutamente alarmante em termos do país em que vivemos e do nosso número de habitantes. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente sobre esta questão.
Por outro lado, é de salientar que, para a USP, o Livro Branco das Relações Laborais, elaborado pelo nosso governo nacional-socialista, irá agravar as normas já previstas no Código de Trabalho, numa situação que "só serve para os patrões intensificarem a exploração dos trabalhadores, provocar a instabilidade nas suas vidas e aumentar os lucros do capital". Assino por baixo estas declarações, manifestando a minha total indignação sobre a forma como o poder está actualmente a pactuar com o sistema económico capitalista dos nossos dias. Não terá sido para isto que certamente foram eleitos.