Como anarquista, estou permanentemente em estado de alerta face às mais recônditas e obscuras manobras do poder, o que significa que, por um lado, nem sempre me surge a ocasião para publicar aqui n'O Anarquista com a periodicidade que bem gostaria de ter, e, por outro lado, os factos surgem agora tão em catadupa que não dá para esperar o momento ideal para atacar. No fundo, o anarquista é aquela fera que tem que aguardar o momento ideal para atacar a sua presa: o Estado e o governo.
Com o desencadear da actual crise financeira internacional, os poderes em Portugal têm agido com demasiada lentidão. O Sócrates, o Teixeira dos Santos, todos os detentores de cargos públicos, têm andado a passo de caracol para reagir a esta nova tempestade, que vem finalmente trazer a lume todas as fraquezas do neoliberalismo e do capitalismo, para as quais já o próprio Karl Marx – imagine-se! - tinha alertado. Basta ter o tempo e a vontade de pegar nas suas obras mais significativas...
Finalmente, só ontem foram aprovados pela maioria socialista na Assembleia da República, com a oposição de todos os outros partidos, a proposta de nacionalização do Banco Português de Negócios e o regime jurídico das nacionalizações! (Sugiro a leitura desta notícia que publiquei no Contracorrente, para conhecer mais pormenores sobre estes factos). Como se a palavra “nacionalização” fizesse recordar o PREC e o regime comunista-estalinista que se viveram no século passado como autênticos pesadelos. Ora, os factos impõem-se agora com dureza face ao nosso Estado e governo neoliberais: tornou-se agora imperioso nacionalizar bancos, para que o sistema financeiro não se afunde. Outros governos neoliberais já o fizeram nos seus próprios países e, mais uma vez, Portugal continua na cauda da Europa.
Com o desencadear da actual crise financeira internacional, os poderes em Portugal têm agido com demasiada lentidão. O Sócrates, o Teixeira dos Santos, todos os detentores de cargos públicos, têm andado a passo de caracol para reagir a esta nova tempestade, que vem finalmente trazer a lume todas as fraquezas do neoliberalismo e do capitalismo, para as quais já o próprio Karl Marx – imagine-se! - tinha alertado. Basta ter o tempo e a vontade de pegar nas suas obras mais significativas...
Finalmente, só ontem foram aprovados pela maioria socialista na Assembleia da República, com a oposição de todos os outros partidos, a proposta de nacionalização do Banco Português de Negócios e o regime jurídico das nacionalizações! (Sugiro a leitura desta notícia que publiquei no Contracorrente, para conhecer mais pormenores sobre estes factos). Como se a palavra “nacionalização” fizesse recordar o PREC e o regime comunista-estalinista que se viveram no século passado como autênticos pesadelos. Ora, os factos impõem-se agora com dureza face ao nosso Estado e governo neoliberais: tornou-se agora imperioso nacionalizar bancos, para que o sistema financeiro não se afunde. Outros governos neoliberais já o fizeram nos seus próprios países e, mais uma vez, Portugal continua na cauda da Europa.
Portugal continua e continuará na cauda da Europa enquanto estas "nacionalizações" sirvam, tal como outros dinheiros, para proteger os prevaricadores.
ResponderEliminarAbraço
Por aqui nas terras tupiniquins as coisas não vão muito diferentes... com essa acalmada da crise por aqui os nossos parlamentares resolverão aumentar em 23% seus salários que já são bastante fartos!!
ResponderEliminarÉ, com isso se vê como o Estado é Democratico!!
É com grande prazer que passo por aqui, depois duma pausa de algum tempo por motivo de doença dum ente querido. Venho ver e apreciar este excelente blogue, uma página de grande qualidade, que visito com grande prazer. E na realidade contunuamos na cauda da Europa e do mundo civilizado em quase todas as coisas e em quase todos os itens! Uma desgraça! Boa semana com tudo de bom.
ResponderEliminarCaro Anarquista:
ResponderEliminarmais grave ainda e com consequências nefastas no negro futuro que se nos apresenta, foi a aprovação - esperada- do novo Código do Trabalho pela ditadura da maioria.
São desgraças atrás de desgraças e o Povinho teima em não abrir a pestana. Até quando?
Saudações do Marreta.
Bem...aqui no Brasil coisa semelhante acontece: O governo ñ estatiza os bancos (empresta dinheiro para que os mesmos não quebrem). E o brasileiro,que já paga uma das cargas tributárias mais altas do mundo,fica cada vez mais na merda (sem nem mesmo se preocupar com o q acontece...aqui é tudo assim!)
ResponderEliminarCamarada e amigo
ResponderEliminarE o Cavaco ainda não assinou a nacionalização. Mas há mais, o BCP e o Bnif, vão a seguir, a não ser que a coisa seja tão camuflada que nem sequer lhe damos conta.
Abraço