O povo está desperto? O ideal seria que mais pessoas despertassem para a necessidade de se manifestarem, dizerem de sua justiça, juntarem-se em movimentos organizados, ou simplesmente com propósitos específicos, como, por exemplo, defenderem os interesses da sua classe laboral. Este governo do Sócrates e da maioria absoluta “socialista” está fechado no seu pedestal autoritário e, sobretudo, surdo. Surdo às reivindicações de todo um povo, ao qual têm sido feitas exigências inaceitáveis.
As pessoas têm vindo a apertar o cinto desde que o governo, subserviente a Bruxelas, decretou que ia reduzir o défice até ao valor determinado pela União Europeia. À custa de imensos sacrifícios, as pessoas, as famílias, lá sofreram esse embate/embuste de ter que reduzir a sua já difícil vida ao mínimo indispensável. Pergunto-me também como é que se reduz um orçamento familiar, quando ele não existe sequer, como no caso dos desempregados.
Agora, o sistema económico global – um sistema indiferente às pessoas, contabilizadas como números – entrou em profunda crise. Nacionalizam-se bancos, injecta-se dinheiro noutros, entre tantas outras medidas para garantir, na medida do impossível, a sobrevivência deste sistema capitalista neoliberal globalizado. Medidas tomadas por governos e Estados, nomeadamente o nosso, o português. Assistimos agora a um novo cenário de dramatização política. A “crise” irá, mais uma vez, adiar a melhoria das condições de vida do povo?
As pessoas têm vindo a apertar o cinto desde que o governo, subserviente a Bruxelas, decretou que ia reduzir o défice até ao valor determinado pela União Europeia. À custa de imensos sacrifícios, as pessoas, as famílias, lá sofreram esse embate/embuste de ter que reduzir a sua já difícil vida ao mínimo indispensável. Pergunto-me também como é que se reduz um orçamento familiar, quando ele não existe sequer, como no caso dos desempregados.
Agora, o sistema económico global – um sistema indiferente às pessoas, contabilizadas como números – entrou em profunda crise. Nacionalizam-se bancos, injecta-se dinheiro noutros, entre tantas outras medidas para garantir, na medida do impossível, a sobrevivência deste sistema capitalista neoliberal globalizado. Medidas tomadas por governos e Estados, nomeadamente o nosso, o português. Assistimos agora a um novo cenário de dramatização política. A “crise” irá, mais uma vez, adiar a melhoria das condições de vida do povo?
Estamos metidos num circulo imparável.
ResponderEliminarMesmo assim, é importante não ficar mudo.
Alguém disse: a melhor maneira de resolver um crise é com outra crise. Foi assim que o xuxalismo se salvou, é assim que teremos regime para mais não sei quantas crises. Estamos imunes às crises quando a nossa luta se reduz à sobrevivência.
ResponderEliminarQuanto aos bancos: afinal havia dinheiro!
Um abraço da classe baixa
claro clarissimo, mais claro que a clara do ovo
ResponderEliminare o pior é que nós somos os que estamos melhor. às nossas custas, a fabricar-nos os bens de consumo - a maioria deles inúteis - está grande parte da população mundial no hemisfério sul.
ResponderEliminarO sistema capitalista funciona através de uma inteligente gestão de crises.
ResponderEliminarSabemos isso.
Esse sistema controla-nos e controla "o mundo" há já algum tempo.
Sabemos isso.
A sua força é crescente. As crises não enfraquecem o sistema, fortalecem-no.
Sabemos isso.
Os verdadeiros poderes, as verdadeiras fortunas estão positiva e mais ou menos assumidamente do lado do capitalismo, do lado dos "vencedores".
Sabemos isso.
A História está a ser-nos roubada. A forma como os poderes outrora foram confrontados é-nos diariamente apagada e substituida por outras histórias, que figuram nos livros da escola, nas Tv's, nas nossas mentes.
Sabemos isso.
Hoje "acreditamos" no voto, no protesto simbólico, na representação absoluta do único poder que realmente não existe, mas que fomos todos levados a acreditar - falo de Democracia, claro.
Sabemos isso, também. Sabemos que não existe tal coisa como "Democracia", pelo menos a um nível global ou mesmo nacional/regional.
Dizer o contrário é brincar com palavras, é jogar à apanhada com termos e definições.
Se Democracia é o poder do povo, então não há Democracia.
Uma opinião, só para rematar:
Ou se faz alguma coisa, ou não se faz. Deixar tudo no plano do simbólico, do teórico, jamais nos aproximou um passo sequer da liberdade do Indivíduo e do Humano.
Saudações
pode ser que dramatizando consigam mais uns furos perto da fivela...
ResponderEliminarEstes (des)governantes tornaram-se autistas, completamente insensíveis aos problemas reais do povo. Estão absorvidos por guerrilhas políticas e estatísticas, e adictos em 1º grau ao boletim de voto.
ResponderEliminarNão podemos eternamente dar a confiança política a gente deste calibre que apenas urde o seu bem-estar pessoal e a preservação de tachos que os alimentem a eles e aos seus, sem o mínimo constrangimento de que para tal objectivo seja atingido, não haja pejo em virar as costas a quem os elegeu.
A mudança exige-se!
Saudações do Marreta.
Era de prever e o pior ainda não chegou. Está prrevisto desde os governos do Cavaco e Silva e está publicado há anos na internet. Só a credulidade pateta dos portugueses tem impedido que se dêem conta dum facto incontornável, pois que depende desse passado em que todos tão parvamente pensavam terem enriquecido. Como? Sem produção? Com empresas com métodos de trabalho arcaicos? Numa pegada desorganização? Com escolas cujos cursos nem são reconhecidos em países avançados? Quem estiver a dormir que acorde.
ResponderEliminarA esperança- é a luta. Alçaremos nossas espadas. Ensinar é o exercício da cidadania, precisamos de jovens indignados com essa "casa caiada por fora e podre por dentro”
ResponderEliminarfaço minhas as palavras dele:
A existência, porque humana, não pode ser muda, silêncios, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronuciantes, a exigir deles novo pronunciar. Paulo freire
"Porque é que a luta nestes dias tão negros gira sempre à volta das mesmas questões?"
ResponderEliminar- Talvez porque as questões ainda não se resolveram. Continua o óptimo trabalho de abrir os olhos ao Português! um abraço
Eu já nem sei como se aguenta tanta mentira vinda desta corja que nos governa há mais de 30 anos...
ResponderEliminarNão acham se fossem competentes tinhamos um país diferente?
Há 30 anos que o que muda são as moscas porque a merda tem sido a mesma.
Vamos fazer da união dos profs. um exemplo e vamos para a rua protestar.
Beijokas