domingo, 15 de julho de 2007

Blog Activista


A minha querida amiga Meg, autora do blog A Recalcitrante, atribuiu a O Anarquista o selo de “Blog Activista”. Agradeço-lhe muito esta distinção, vinda de uma mulher que não cala o que está errado no mundo que nos rodeia e que, com os seus artigos e ideias, em muito tem contribuído para a construção de um mundo melhor. Para conhecer as convicções e ideias da Meg, nada melhor do que visitar o seu blog e, sobretudo, ler e comentar os seus artigos.

Interpreto a ideia de Blog Activista como um espaço que não cala as suas convicções ao mesmo tempo que luta por elas. Há muitas formas de estar presente na blogosfera, usando a escrita como veículo de ideias, sentimentos, vivências. Como anarquista, faço do meu blog um espaço de luta contra o poder e contra o Estado. Não pretendo amenizar sensibilidades, que eventualmente veriam neste tipo de atitude uma forma terrorista de arrasar a vida em sociedade.

O anarquismo actual não é, a meu ver, aquele tipo de “bombismo” que assassinou reis, duques e arquiduques, no final do século XIX. Essa forma de anarquismo teve o seu lugar na História, que estudiosos e investigadores poderão agora analisar com o devido distanciamento. O anarquismo pelo qual luto integra a ideia de uma sociedade bem estruturada em que o Estado deixa de ser necessário. Uma sociedade em que todos os indivíduos são iguais em direitos e deveres.

4 comentários:

  1. Parabéns pelo prémio, bem o mereces pelo teu trabalho crítico, mas construtivo, da sociedade em que nos inserimos e que não será nem de perto nem de longe um modelo final a ser atingido.
    Abraço.

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  2. Ainda não tive tempo de ler todos os seus artigos de opinião, mas do pouco que li, fundamentalmente, achei interessante descobrir algo da extrema-esquerda em portugal, sem um sentido partidario, suponho. Contudo, e muito embora o anarquismo esteja em alta - pelo menos, e isto é o que dizem, depois da queda do marxismo e de outras correntes que fizessem frente ao liberalismo capitalista- não estou muito confiante quanto ao futuro. Acho que ser anarquista não é para todos, somente para homens livres, e, no fundo, acho que algo como uma mudança mais substancial nos alicerces da nossa sociedade, que fosse capaz de nos dar uma liberdade efectiva, não e algo que esteja, infelizmente, no horizonte. O ser humano vive cada vez mais distanciado, a meu ver, do seu semelhante. Além disso, quem, hoje, tendo um emprego que lhe permita ter acesso a alimentação, habitação, regalias tecnologicas, quer, em nome de uma qualquer liberdade e mudança, prescindir disso tudo em prol de um esforço conjunto? As pessoas, acho eu, não só não são livres mas, pio0r do que isso, acham perfeitamente exequivel haver algo como um estado, diversos focos de poder, um patronato, opressão. Gostaria de me sentir enganado. De resto, não foi isso que se passou no maio de 68? Diversas facções juntaram.se aos estudantes nas suas reinvidicações, mas quando as coisas voltaram a dar para o torto preferiram manter a antiga ordem a uma mudança radical de paradigma «Escravizai-nos mas oferecei-nos de comer».À parte isso, sinto que a juventude não é a mesma desses tempos. Acho que e mais conformista, mais estupida intelectualmente. muito mais interessada em fazer carreira e em se inserir no barco presente.Verdade seja dita que a isso somos levados. Felizmente, nem todos. Em suma, acho que cada vez mais, e até por diversas formas de capcioso fascismo, é exercida uma opressão branda, tácita, e o poder controla todas as tentivas de insurgencia á ordem vigente, aniquilando-as, ou tornando-as somente aceitaveis, sem causar reboliço. è sempre bom saber que não é sempre assim, Cumprimentos.

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  3. Anarquismo, que palavra .
    Que dirá aquela PORTUGUESA que tem uma empresa em ESPANHA e outra em PORTUGAL, que tendo comprádo uma viatura em ESPANHA a obrigam a legalizá-la em PORTUGAL pelo dobro do preço que a comprou.
    Se a mesma viatura é para suas idas de PORTUGAL A ESPANHA e de ESPANHA A PORTUGAL para serviço da empresa.
    Anarquismo de encher a mula direi eu.
    Afinal pertencemos mesmo á CEE ou será só fogo de vista para receber os tais SUBSIDIOS.
    Vá-se lá perceber os esquemas do finalmente de se comprar algo numa CEE e chegar a um País da CEE e ter que pagar mais algo do que se pensáva.
    Se este exemplo é de um País que pertence á CEE então meus SENHORES vão dar uma voltinha ao bilhar grande.
    Mas que gostaria de me informássem se estamos mesmo na CEE ou é só FOGO DE VISTA ????.
    ANARQUISMO ora bolas.
    touaqui42

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