Cada vez mais assisto a uma metamorfose política assustadora do governo que nos coube em triste sorte. Como anarquista, tenho assumido aqui uma acção de denúncia dos erros e abusos do poder. É por esse motivo que venho novamente denunciar outra facada cometida por este governo aos interesses do cidadão, que de socialista só tem o nome. Sugiro que leiam a esta notícia que publiquei no Contracorrente a propósito desta nova traição.
O governo vai encarregar entidades privadas de fundos de pensões de gerirem dez por cento – 600 milhões de euros – do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Isto significa que, pura e simplesmente, o Estado abdica de parte das suas responsabilidades. Por outro lado, também sugere subliminarmente que o próprio Estado reconhece a sua incompetência para gerir a coisa pública. Nesse caso, para que serve? Porque é que dispõe de funcionários, muitos deles competentes e subaproveitados? Outros, até, despedidos.
Numa atitude que me parece semelhante à de “salvar a face” - não nos esqueçamos que o governo se imagina socialista – o secretário de Estado da Segurança Social, o Pedro Marques (confesso que não o conhecia, senão da foto que publico, onde ele está à direita, em ponto pequeno...), disse que a gestão dos 600 milhões de euros de reservas públicas será através de concursos com “regras rigorosas”. Naturalmente, não ignoramos a natureza destes concursos. Sem regras, nem rigor. No entanto, o que considero ainda mais grave nesta decisão é a entrega a empresas privadas, de cariz capitalista, do dinheiro dos cidadãos. É esta a metamorfose deste governo, de que falei no início. Metamorfose de socialista em neoliberal.
O governo vai encarregar entidades privadas de fundos de pensões de gerirem dez por cento – 600 milhões de euros – do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Isto significa que, pura e simplesmente, o Estado abdica de parte das suas responsabilidades. Por outro lado, também sugere subliminarmente que o próprio Estado reconhece a sua incompetência para gerir a coisa pública. Nesse caso, para que serve? Porque é que dispõe de funcionários, muitos deles competentes e subaproveitados? Outros, até, despedidos.
Numa atitude que me parece semelhante à de “salvar a face” - não nos esqueçamos que o governo se imagina socialista – o secretário de Estado da Segurança Social, o Pedro Marques (confesso que não o conhecia, senão da foto que publico, onde ele está à direita, em ponto pequeno...), disse que a gestão dos 600 milhões de euros de reservas públicas será através de concursos com “regras rigorosas”. Naturalmente, não ignoramos a natureza destes concursos. Sem regras, nem rigor. No entanto, o que considero ainda mais grave nesta decisão é a entrega a empresas privadas, de cariz capitalista, do dinheiro dos cidadãos. É esta a metamorfose deste governo, de que falei no início. Metamorfose de socialista em neoliberal.
Dizer o quê, este governo segue a linha dos anteriores num paradigma lançado pelo actual PR, que teve tudo a favor para endireitar este país, confesso sem pejo que acriditei no homem nos 2 ou 3 primeiros anos, depois percebi que era um incapaz, estes seguem-lhe a senda, invariávelmente vamos dar com os burros na água, ah uma pergunta isso é o quê o Socialismo? Boa semana.
ResponderEliminarEste Governo/PS é como as defesas da nossa COSTA , vem umas marés vivas e vai-se uns programazitos que se fizeram e toca gritando daqui El-REI e quem paga o MEXILHÃO , que até nem anda na água.
ResponderEliminarSÓ estão demostrando com toda a CLASSE que são UMA CAMADA de IMCOMPETENTES, que precisam de alguém que assuma a COMPETENCIA (SE O CONSEGUIR) para que no amanhã consiga livrar as suas COSTAS.
E assim não nos admiremos que estejamos passando para o lado de ESPANHA aos poucos e poucos.
Áh claro que vamos dar com os BURROS na ÁGUA , mas quem irá sofrer somos nós que enchemos os bolsos dos que souberam aproveitar a deixa.
A única coisa que o Socialismo fez neste PORTUGAL , foi encher as bolsas dos SENHOREs que souberam aproveitar o 25 de ABRIL.
touaqui42
Será que o partido que enforma este governo alguma vez teve um cariz verdadeiramente socialista (leia-se também Marxista)?
ResponderEliminarTenho no entanto dúvidas se os "socialistas" (do governo) de agora não são bem piores que os do passado, apesar de tudo.
Um abraço Anarquista
Uma simples e despretensiosa sugestão:
ResponderEliminarPorque não entregar Portugal à exploração? E, se osexploradores não servirem, arranjam-se outros...
Um abraço.
JPG - O Sino da Aldeia
Como a vida está cheia de ironias e contradições!!!
ResponderEliminarComo a tentação de dizer mal dos governantes leva a contradições terríveis, que bradam aos céus!
Atacam o Governo de nomear milhares de assessores, filhos, sobrinhos de ministros e seus amigos, como se não fossem necessários e só houvesse vontade de os empregar de forma bem remunerada. Mas fica provado que eles não são demais e fazem falta muitos outros para gerirem os assunto do Estado, como este dos fundos financeiros!
Mas, o problema será realmente a falta de mais assessores ou a má qualidade destes? a sua ignorância e incapacidade para fazer qualquer coisa útil para as finalidades de um Governo sério e honesto?
As decisões erradas de vários ministros que depois têm de recuar, perante o descontentamento do povo e as manifestações de rua, não poderiam ter sido evitadas se os seus assessores fossem competentes? Certamente que sim. Seria preferível terem menos assessores mas competentes do que estarem rodeados de enxames de vampiros inaptos para as funções de assessoria. E a inaptidão atrai-se mutuamente, porque os ministros são semelhantes, pois não correm com esses incapazes que lhes estragam imagem e a reputação.
Afinal algo está acima dos ministros e os obriga a albergar esses inúteis e os impede de os despedir por indecente e má figura. Afinal quem governa efectivamente Portugal? Quem está nos bastidores a puxar os cordelinhos destes bonecos? Sugiro a leitura do post «Maus governantes ao sabor de manifestações»m em «Do Mirante».
Apoio a sugestão de JPG. Fazer com a governação como se faz com a SELECÇÃO nacionl de futebol: contratar um seleccionador estrangeiro com provas dadas no métier, com um bom contrato com tarefas bem definidas e objectivos.
Cumprimentos
A. João Soares