Eu não vi, mas contaram-me que durante as intervenções da oposição, no debate sobre o Orçamento para 2008, o Sócrates não parava de atirar risadinhas de um lado para o outro, na bancada do governo. Como se os diversos líderes da oposição estivessem a contar montes de piadas ao hemiciclo, em plena Assembleia da República. Ora, estes distintos senhores – gostemos ou não da sua cor política – estão colocados atrás e por cima da bancada do governo, na tribuna dos oradores, pelo que não podem assistir ao que se passa lá por baixo deles, no sítio do governo. Se assim não fosse, não só eu, como eles, face ao comportamento do Sócrates, irritava-me à séria!
Este, entre tantos outros, é o sinal da arrogância que define o actual governo de Portugal. Estão de papo cheio, na maior, cheios de si, com as costas bem aquecidas com a maioria absoluta parlamentar que lhes faz todas as vontades. O Sócrates e seus escravos governamentais ditam a lei no Far-West português. Uns quantos empresários capitalistas regozijam-se com este paraíso e untam, bem untadas, as mãos de políticos e politiqueiros.
Como anarquista, todo este panorama me deixa perplexo, interdito. Não havendo lei nem ordem, nem Estado, nem governo digno desse nome, poderia dizer que vivemos no reino perfeito da anarquia. Mas... Não nos deixemos enganar: trata-se de um sistema muito bem organizado, com regras muito bem definidas e com um poder muito bem estruturado. Muito perigoso. É preciso ir decifrando atentamente as regras de conduta deste novíssimo al caponismo, para saber enfrentá-lo com as armas correctas. Os tempos da democracia representativa já lá vão.
Este, entre tantos outros, é o sinal da arrogância que define o actual governo de Portugal. Estão de papo cheio, na maior, cheios de si, com as costas bem aquecidas com a maioria absoluta parlamentar que lhes faz todas as vontades. O Sócrates e seus escravos governamentais ditam a lei no Far-West português. Uns quantos empresários capitalistas regozijam-se com este paraíso e untam, bem untadas, as mãos de políticos e politiqueiros.
Como anarquista, todo este panorama me deixa perplexo, interdito. Não havendo lei nem ordem, nem Estado, nem governo digno desse nome, poderia dizer que vivemos no reino perfeito da anarquia. Mas... Não nos deixemos enganar: trata-se de um sistema muito bem organizado, com regras muito bem definidas e com um poder muito bem estruturado. Muito perigoso. É preciso ir decifrando atentamente as regras de conduta deste novíssimo al caponismo, para saber enfrentá-lo com as armas correctas. Os tempos da democracia representativa já lá vão.
É bem verdade. Hoje mais do que nunca é preciso estarmos atentos e vigilantes, mas isso apenas não chega. É necessário um combate eficaz e urgente a estas prepotências banalizadas destes políticos interesseiros e destes grupos económicos sem o mínimo respeito pelos trabalhadores.
ResponderEliminarComo bem sabemos, maiorias absolutas são sem+pre perigosas. Fazem muita gentinha confundir e confundir-se...
Saudações do Marreta.
Sabes o que é o pior, é não existirem alternativas, olhas para o lado e tens o Menese e a sua súcia, do outro lado os cassetes e bloqueiros, depois os papa feiras, estamos entregues, não há solução, boa semana
ResponderEliminarHá solução.
ResponderEliminarO tempo se encarregará de ela aparecer.
Bastava ninguém ir votar (é uma das poucas liberdades que nos restam) NINGUÉM VOTA.
E depois como era?
o que faziam estes tipos? enrrolavam a manta e íam-se embora.
vá-se embora sr. burguês
não volte cá outra vez
a malta já está farta de o aturar
Abraço revolucionário
Também reparei que fazia falta um espelho inclinado à frente de Sócrates para que quem está por cima a orar pudesse observar a sua educação.
ResponderEliminarOh Dias! Com que então ninguém vota?! Votarão eles, e nesse caso ganharão por unanimidade!
Aliás, eles estão visivelmente, embora afirmem o contrário, a lutar para isso, sabem perfeitamente que a abstenção os legitima - basta fazer contas!
Não se cansam de dizer que foram eleitos com os votos da maioria dos portugueses quando afinal foram escolhidos por um quarto dos eleitores e por um sexto dos portugueses! (mais fracção, menos fracção)
A ideia não será abster, Pata Negra, mas sim votar em branco.
ResponderEliminarconseguiram criar uma antipatia e antes de tempo...
ResponderEliminarDemocracia representativa? Foi alguma vez? Alguém se lembra?
ResponderEliminarEles comem tudo... eles comem tudo, enquanto o povo, agora sim, começa a morrer à fome. E de vergonha também, pelos votos...
Um abraço pró-A
De facto, a solução é ninguém votar! Talvez assim aprendam de vez e deixem de nos explorar.Como já somos quase espanhóis!, venha antes uma comissão europeia para pôr tudo na ordem.
ResponderEliminarSó é demonstrado o respeito que eles tem pela Assembleia, como é que o povo pode acreditar nos politicos e naquele orgão
ResponderEliminarSaudações amigas
A solução poderá ser o voto em branco. Vai-se às urnas e não se faz a cruz. Ficam a saber que não se tratou da preguiça da abstenção, mas sim de posição deliberada. Será a forma mais passiva de actuar. Mas quantos farão isso? A grande maiorira dos portugueses vão atrás dos caciques partidários.
ResponderEliminarSerá necessário alertar, fazer pensar, para que as pessoas não se deixem anestesiar.
Por isso, este post tem muito interesse. São necessários muitos com a mesma intenção. Um dia a coisa estala.
Abraços
A mim não me representam, porque voto em branco, e acredito que se o voto em branco atingir os dois dígitos, aqueles senhores terão de enfiar a tão proclamada legitimidade no saco, e ir cantar para outra freguesia.
ResponderEliminarEstes partidos, e sobretudo estes políticos, não servem e não nos dão alternativa para a mudança.
Abraço do Zé
Pois foi pena não teres assistido aos debates (CIRCO) verias os palhaços dizendo baboseiras e os espectadores do GOVERNO a rirem-se a bandeiras despegadas.
ResponderEliminarQuando o PM falava era vê-lo em bicos de pés a fazer valer a sua maneira de mostrar ao lacaios que era o MAIOR.
Mostrava mesmo aquela arrogancia de fazer ver a maneira como se governa com uma MAIORIA.
Uma pena mesmo não veres.
Por mim que não esperem o VOTINHO da ORDEM, irei sim mas só por descargo de consciência.
É que não desejo ser Espanhol.
Mas agora temos o caso dos 0,05 centimos para o saco do Hipermercardo, mas pergunto eu, afinal não pagamos na factura da água o LIXO e o SANEAMENTO.
Bem se dizia que do lixo sairia ouro e afinal verifica-se que sim.
Boa noite, e obrigado pela colaboração, pretende-se um gesto simples e de preferencia sem consumismo
ResponderEliminarSaudações amigas
O problema do "papo cheio", do nariz empinado, da arrogância não é só do Sócrates, é de todos eles.
ResponderEliminarscapegoat.blogs.sapo.pt