domingo, 15 de fevereiro de 2009

E o governo continua inerte

O governo continua a ignorar a realidade económica e social do país, prometendo apoios que depois não se concretizam. De acordo com esta notícia, as empresas do comércio e reparação automóvel reivindicaram ontem apoios financeiros do Estado e a diminuição da carga fiscal, para atacar a crise instalada em força no sector, que põe em causa 80 mil postos de trabalho. Segundo Jorge Neves da Silva, secretário-geral da ANECRA, “os números não mentem: em Janeiro deste ano, registou-se em Portugal uma quebra de de 43,1 por cento de venda de viaturas novas em relação ao mês homólogo de 2008, e isso ficou a dever-se, essencialmente, ao muito significativo aumento da fiscalidade automóvel”.

Como é que este governo pretende recuperar a economia, facto que tanto apregoa, se continua sem fazer nada em relação ao comércio a à indústria? Os tão propalados incentivos à economia servem para a propaganda governamental, mas não são postos em prática. Ficam letra morta, enquanto a economia, gradualmente se afunda. Como anarquista, não posso deixar de denunciar esta e tantas outras situações em que o governo apregoa, com fins propangadísticos, uma política e deixa cair essa mesma política no esquecimento. O Estado deveria servir para alguma coisa, especialmente neste momento de grave crise económica, mas continua inerte. Uma forte revolução precisa-se. E 80 mil postos de trabalho não é número que se possa ignorar.

12 comentários:

  1. Este governo só governa os próprios interesses!
    O cidadão sabe a bandalheira em que vive.Este país tem enormes potencialidades em todos os sectores que pura e simplesmente são ignoradas e votadas ao abandono.
    É o caso do turismo. Não existe uma política consertada para promover o país limitam-se à elaboração de alguns panfletos e videos(para dar alguns milhares aos amigos dos audiovisuais)e a ganharem ordenados milionários. Na realidade o turista pouco ou nada ouve falar do país no seu país de origem.
    Triste fado o nosso....

    Beijokas e uma boas semana

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  2. ou não tem dinheiro, ou não sabe usar, ou não quer, ou...

    abraço

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  3. Meu caro Jorge, não se pode olvidar que "eles" todos - com raríssimas excepções-praticam o serviço público deles, como diz alguém que conheço.
    Bom Carnaval!

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  4. Não deixam de ser números importantes, mas o que é facto é que grande parte das pessoas vive acima das possibilidades e "embebedam-se" com carros que, em momentos de crise como actualmente acontece, não conseguem suportar prestações mensais para os pagar, nem têm poder aqusitivo para acompanhar a oferta. É claro qua indústria automóvel, ao longo dos tempos, tem alimentado o mercado com excesso de viaturas promovidas com campanhas intensas em parceria com instituições bancárias/crédito de forma a escoar a produção, que verdade seja dita vai muito além da necessidade real das pessoas, tendo-se tornado o automóvel, em muitos casos, como apenas um objecto de ostentação.

    Saudações do Marreta.

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  5. O governo cumpre fielmente o seu papel, que certamente não é aquele que as pessoas esperam.

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  6. Sem dinheiro nos bolsos dos cidadãos não há consumo, se os mercados estrangeiros estão em crise também se exporta menos, se não há escoamento da produção as empresas fecham, se as empresas fecham aumenta o desemprego e diminui o poder aquisitivo...
    A cadeia é esta, talvez não fosse má ideia, em ocasiões de crise profunda como esta, atacar exactamente pelo começo do problema: ajudando ao consumo, pois claro.
    Abraço do Zé

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  7. VIVA, XARÁ! AINDA ESTÁS VIVO AO QUE CONSTATO. E AINDA BEM, poruqe somos poucos para denunciar as calhordices destes candidatos aditadores.
    Agora, prometeu 30 mil empregos no sector não-sei-do-quê!
    Mas será que o povão gosta mesmo de quem o engane?!

    Um abraço.
    Jorge Sineiro

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  8. Estamos em ano de promessas, amigo.
    Espero que não esqueçam que o prometido é devido.
    É a primeira vez que te comento,como cata-vento, mas continuo a ler-te com muito interesse.

    Bem-hajas!

    Abraço

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  9. Á falta de novidades, um abraço.

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  10. Anarca

    O povo já os topou mas se os põe a nu, aparece descomposto: quem muito se abaixa o cu lhe aparece. Então fica tudo quieto a ver o que isto dá. Entretanto vamos sabendo à nossa volta: isto fechou, aquilo vai fechar, uns quantos para a rua, milhares de novos desempregados e o povo vai pensando: ainda tenho emprego, tenho que me agarrar a ele, fazer de tudo... e assim vai o poder reivindicativo. A crise auto-promove-se, instala-se, é nitidamente provocada, desencadeada. Anunciam-se grandes projectos criando-se expectativas no povo, incrédulo querendo acreditar em qualquer coisa. Ainda ganharão as eleições.

    Abraço

    PM

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